Como se prepara uma grande viagem de mota? Somos abordados inúmeras vezes com todo o tipo de questões relacionadas com este assunto. Sentido que, desse lado, existem por vezes muitos receios que vos impedem de rumar a destinos mais distantes. No entanto, acima de tudo, as únicas coisas que realmente precisamos para viajar (de mota ou sem ela) são: uma mente aberta, um espírito livre e um sorriso no rosto. O resto facilmente se resolve, mas aqui tentaremos dar dicas que vos ajudem com alguns detalhes práticos.
Como planeiam uma viagem? O que é imprescindível colocar na mota? Como devo fazer com burocracias numa grande viagem? Como sabem as regras dos países? Mil e uma dúvidas que geralmente nos surgem de companheiros que pretendem iniciar a sua primeira grande viagem. Pensar sobre isso recorda-nos que começámos a viajar de mota inocentemente despreocupados da grande maioria destes detalhes; alguns deles importantes. Mas nunca nada nos impediu de cruzar fronteiras. Hoje temos a certeza de que foi a estrada que nos ensinou muito do que sabemos, e que continuará sempre a fazê-lo. Entre as muitas aventuras, e desventuras, deu-nos a experiência que cresce proporcionalmente aos quilómetros que fazemos.


O que pensámos na nossa grande primeira grande viagem de mota?
Não pensámos! Definimos o destino, gerimos o orçamento disponível e fizemos as malas (muitas malas). Mal equipados, com excesso de bagagem, sem seguro de viagem, sem noção de mil e um pormenores, mas com uma gigante vontade de partir à aventura juntos. No final, regressámos de coração cheio depois de uma viagem de 3 semanas pelos Alpes.
Hoje em dia, e muitos anos depois, damos a atenção a algumas outras questões práticas que nos facilitam a vida no destino, rentabilizam o orçamento disponível e nos salvaguardam em caso de algum problema maior. Sabendo que pelo caminho, e no limite, tudo se resolve e que jamais conseguiremos preparar todas eventualidades que possam surgir. Em todas as nossas viagens há sempre novas peripécias e novos desafios! Encaramos todos eles como etapas a superar para rir mais tarde.
Manutenção da mota em dia e pneus novos
É possível fazer a revisão da mota pelo caminho, mas esta é uma questão que tentamos evitar ao máximo. Porquê? Porque além de nos fazer perder tempo precioso de passeio, podemos estar num país onde o preço da mesma não seja o mais barato. Saímos sempre de Portugal com a revisão feita, mesmo que isso signifique antecipar um bocadinho, mas no final das contas vamos ganhar tempo e/ou dinheiro.
Trocar pneus em viagem é algo a evitar pelo mesmo motivo. Até porque, geralmente quando em nos deparamos com a necessidade de trocar um pneu em viagem, podemos não estar no melhor dia ou hora para o fazer. O tempo de qualidade é precioso e, para evitar perdê-lo nestas questões, saímos sempre com um par de pneus novos. Sempre com um modelo que conhecemos muito bem a durabilidade.
Os actuais pneus que temos montados ainda têm muitos quilómetros para dar? Se não temos a certeza de que vão durar a viagem toda montamos uns pneus novos. No regresso acabaremos de gastar os outros.


Língua estrangeira, não falo inglês
Naturalmente será sempre mais fácil se dominarmos outra língua. Por sua vez, existem muitos países atravessados onde as pessoas não falam inglês. Que esse não seja um entrave a cruzar fronteiras!
Nas estradas da vida encontraremos sempre uma maioria de boas pessoas que percebem um dialecto universal: um sorriso. Depois disso, a linguagem gestual será de grande ajuda. E, se o acesso a um smartphone ou rede móvel estiver garantido, o século 21 também nos traz essa facilidade adicional. Mas, na realidade, já havia muitos viajantes por esse mundo a concluir as suas viagens com sucesso sem recurso a tecnologia. Não falam inglês? Não importa! Vão aprendendo pelo caminho. Eu, por vezes, dou por mim a falar um misto de português, espanhol, inglês e um toque de francês numa só frase. Especialmente lá para o leste europeu esta técnica funciona bem. Eles apanham pelo meio umas palavras conhecidas, e o pessoal entende-se.
Dica
Porque eu aprendi à força, sob o ar trocista do João e gargalhadas da dona do hotel do outro lado do telefone, não quero que passem pela mesma experiência que pode ser traumática apenas por uns segundos: Estão em França e querem ligar para o hotel a dizer que estão atrasados? ”Je suis retardé” não é correcto! O correcto é: ”Je suis en retard”. Acertei no verbo, a senhora percebeu tudo, e eu nunca mais me esqueci que ”ser” ou ”estar” atrasada são coisas diferentes.
Seguro válido e boa assistência em viagem
É necessário confirmar se os países atravessados estão incluídos na carta verde que agora é branca. Se não estiverem será necessário contratar antecipadamente uma extensão territorial com a companhia de seguros, e que dependerá sempre de aprovação. Na maioria das fronteiras é possível fazer um seguro para o país em questão na hora, mas será sempre uma opção menos económica, que depende de horários e que, mais uma vez, levará a perder tempo.
Confirmar o seguro que têm activo para a mota, os países em que é válido, e por último mas não menos importante: confirmar as condições da assistência em viagem e tudo o que inclui.
Não adianta, na nossa opinião, fazer poupanças no que ao seguro da mota diz respeito. Pois se um dia for preciso por algo mais sério, pode sair mesmo muito mais caro. Garantir uma boa assistência em viagem quer dizer que, em caso de necessidade de repatriamento da mota ou transporte para oficina, todas as despesas inerentes estarão dentro dos limites dos capitais seguros. Caso alguma cobertura que seja necessário activar não tenha capital suficiente para resolver o vosso problema, o extra da factura será pago do próprio bolso.
Por exemplo: precisamos de um serviço de reboque que custa 500eur mas o nosso seguro só paga 300eur porque decidimos poupar 10eur por ano quando o contratámos. Desculpem a dureza da afirmação, mas a realidade nem sempre é simpática.

Dica 1
Só tivemos realmente a noção destas informações importantes, quando tivemos a sorte de encontrar um excelente profissional de seguros. Conhece muito bem as necessidades dos motociclistas, pois também ele é grande viajante do mundo das duas rodas. Em todas as vezes que precisámos de apoio, no estrangeiro ou em Portugal, foi incansável a tratar de nós, tal como faz com todos os seus clientes.
Hoje em dia, mais do que um mediador de confiança tornou-se um dos nossos grandes amigos, e nunca será demais fazer-lhe aqui a devida justiça: Precisam de um bom mediador? De certo que muitos outros existem mas nós conhecemos um: Piratinha, Luís Miguel Fonseca, contacto+351 91 193 66 44.
Dica 2
Tivemos um acidente em França. E naquele nervosismo de preencher a participação ao seguro, deparámo-nos com a dificuldade de compreender o formulário escrito em francês. Resultado? Mal preenchido e a seguradora na época não assumiu a responsabilidade. Ligámos ao nosso antigo mediador e não tivemos resposta (dia útil em horário decente). Preenchemos sob pressão um documento que não entendíamos na totalidade. Hoje em dia, levamos junto da documentação uma participação de sinistro em português (são iguais em toda a Europa, só muda a língua).
Já nos disseram que somos meio malucos. Isso não é uma novidade certo?! Malucos precavidos, pois quando nos dizem que isso está tudo disponível online eu só posso recordar que sob stress mal consigo entrar no Google, quanto mais descobrir esses detalhes em tempo útil. Não custa nada levar mais uma folha de papel dobradinha ao lado da documentação pois não?
Seguro de viagem
Quando olhamos com pormenor para o seguro da mota, concluímos que precisamos de um seguro de viagem para nós (condutor e pendura). Pois os capitais na cobertura de despesas médicas é mesmo muito insuficiente quando viajamos para o estrangeiro. A maioria das seguradoras inclui na assistência em viagem um limite entre 5000eur a 8000eur para despesas médicas do condutor. E deixa pouco claro se isso inclui a pendura. No entanto, já é pouco para um, imagine-se para dois!
As motas não tem seguros com protecção de ocupantes, e a responsabilidade civil pode não ser válida quando se trata de membros da família. Por estes motivos, e porque num seguro de viagem também contamos com outro tipo de coberturas (cancelamentos, roubos, etc), nunca saímos do país sem fazer um seguro de viagem para os dois. Numa viagem de um mês dentro da Europa isto representa um custo aproximado de 80eur por pessoa, pelo que não consideramos um valor exorbitante que nos leve a correr riscos e viajar sem seguro.
Dica
Como viajamos de mota é importante fazer um seguro que inclua acidentes de mota. E é na Iati que a nossa escolha recai. Por ser dos únicos que conhecemos com essa particularidade. Por ser nosso leitor, ao seguir o nosso link (aqui) terá sempre 5% de desconto. Elegemos sempre o plano IATI Mochileiro ou Estrela com cancelamento.
O que levar na bagagem
Iria recomendar que não levem carga a mais. Quase esquecendo que nós próprios o fizemos nas nossas primeiras viagens, e tivemos de chegar sozinhos a essa conclusão. Carga a mais ou carga a menos não é factor de sucesso para realizar uma grande viagem de mota. Será apenas um incómodo. Seja por ter peças que não iremos usar, mas que teremos de encaixar nas bagagens todos os dias, seja por ter falta de peças importantes. Ex. Fato de chuva, fato térmico, etc.
Já escrevemos um artigo a indicar como fazemos as nossas bagagens. Esta é a receita que hoje em dia sempre cumprimos: Dicas de bagagem numa Viagem de mota. Falta alguma coisa em viagem? Aparecerá no caminho alguma coisa para comprar com certeza! Na nossa primeira viagem à Noruega em 2013 fomos com fatos de Verão e sem fato de chuva. Ingénuos não é verdade? Mas comprámos um bom fato de chuva no Árctico a um preço bem fixe!


Dica
O ano de 2022 levou-nos de novo à Noruega. Apesar da data da viagem ser no mês de Junho, o equipamento a levar para este destino é equipamento de Inverno com recurso a camadas térmicas adicionais. Por sua vez, no regresso, destinámos uma passagem de 10 dias pelos Alpes. Uma região que no mês de Junho nos permite um fato intermédio ou ventilado. Quando isto acontece, organizamos a nossa viagem de forma a poder despachar pelo correio o equipamento que não necessitaremos mais.
Assim, chegados à Alemanha vindos do Norte da Europa, dirigimo-nos à DHL mais próxima e comprámos uma caixa para despachar equipamento para a nossa casa. Libertámos as bagagens, e seguimos mais leves e frescos.
Têm dificuldade em alemão? Nós também! E muitos alemães nem falam inglês, portanto linguagem gestual e siga. Aparecerá no balcão uma caixa, um preço antes de enviar e alguém para ajudar a preencher o que for preciso.
Ferramentas incluídas na mota
- Lâmpadas Extra
- Mini caixa de ferramentas
- Kit Anti Furo
- Manómetro de pressão
- Óleo de motor
- Contacto do nosso mecânico
- Boa assistência em viagem
- Cartão com os dados e contacto do ACP

Pagamentos com multibanco e moeda local $
Nunca tivemos qualquer tipo de problema a levantar dinheiro, pagar com o cartão ou encontrar multibancos. Creio que esse foi um problema que, pelo menos na Europa, ficou no passado. Nos países onde a moeda é o euro, não existem (até agora) taxas ou comissões de transações. Já naqueles de outra moeda o caso muda de figura.
É necessário confirmar com cada banco mas, até onde conseguimos concluir, a melhor opção é fazer um cartão recarregável tipo Revolut ou Moey. Nós usamos o Moey apenas porque na data em que precisámos de algo do género não conseguimos fazer um cartão Revolut (aplicação a dar erro). Agora como funcionou muito bem durante várias semanas, continuamos a usar o Moey.
No entanto, convém andar sempre com dinheiro no bolso. Especialmente se a nossa rota nos leva ao interior remoto de algum país. O acesso a pagamento com multibanco pode não ser garantido em todo o lado. Exemplo: Albânia.

Dica
Para fazer um cartão como o nosso, abre grátis uma conta moey, por videochamada ou Chave Móvel Digital. Utiliza o nosso código e ganha 10 €. Começa logo a usar, sem custos e com cartão virtual e físico gratuito enviado para a morada de registo. Acede ao link aqui e associa o teu número antes de abrires conta.
Ao fazer o pagamento por cartão o multibanco apresenta em alguns lugares para escolher o pagamento na moeda local ou em Eur. Para nós é sempre mais favorável escolher o pagamento na moeda local. O moey tratará de fazer a melhor conversão para euro. Caso haja ligação à internet, recebemos de imediato na nossa aplicação no smartphone o valor da transação cobrado.
Documentos e controlo de fronteiras
A maioria dos países na Europa não têm controlo de fronteiras. Atravessamos países de mota e nem nos damos conta na maioria das vezes onde está exactamente a fronteira. Por sua vez, naqueles onde existe um controlo mais rigoroso (Europa de Leste, Balcãs, etc) é necessário apresentar os seguintes documentos (requisitos para cidadãos europeus a viajar pelo continente europeu):
- Passaporte ou Cartão de Cidadão (nós levamos sempre os dois)
- Carta de condução com validade
- Seguro da mota
- Certificado de matrícula da mota
- Carta de condução internacional (se não tiver carta de condução da Europa)
- Seguro de viagem pessoal


Bom planeamento
Este é um tema controverso sobre o qual não há métodos certos ou errados. No entanto, e porque este é um espaço de partilha para as nossas opções pessoais, é natural que sejam as nossas preferências que aqui estejam expostas. O nosso certo.
Porque apostamos num planeamento exaustivo no que às nossas rotas diz respeito? Em primeiro lugar porque adoro mapas, logo a minha pesquisa neles é por gosto e não por obrigação; tenho guardadas na memória todas as rotas que já fiz com exactidão, e tantas outras traçadas que quero fazer. Em segundo, porque o pior que me pode acontecer é chegar a casa e descobrir que tive a 2km de um local histórico fantástico, ou de uma estrada alternativa excepcional só porque não sabia da existência. Em terceiro lugar, porque temos tempo limitado e orçamento para gerir, e é num bom planeamento que fazemos milagres. O milagre da multiplicação de experiências, lugares e quilómetros com um orçamento razoável. Aquele milagre que nos faz aproveitar ao máximo cada segundo!
Se gostaríamos de partir em viagem sem demasiada preocupação onde vou estar para na próxima semana? Claro que sim. Se não tivesse data certa para regressar a casa. Caso contrário, quero ter a certeza de que aproveitarei o maior número de experiências possíveis. Sejam elas por quilómetros em algumas das mais belas estradas do mundo, em monumentos que gostamos de visitar ou num alojamento especial que calha mesmo bem.
Para nós, um bom planeamento é receita essencial para fazer mais e mais viagens. Pois no final será sempre o factor financeiro que nos limita, e é a gerir essa questão da melhor maneira que sempre conduzimos para o Quilómetro Infinito.

Porquê reservam alojamentos com antecedência?
Orçamento limitado e garantia de melhor opção possível. A resposta a mais uma das perguntas que mais nos fazem. Existem muitos destinos europeus onde a oferta é tão escassa, e a procura tão alta (Noruega, Escócia, etc) , que na última hora estamos sujeitos a não ter disponibilidade, ou a pagar um preço muitas vezes superior numa reserva de última hora.
”Ah mas eu na hora do almoço procuro no meu smartphone num instante no Booking onde vou dormir à noite”. Claro que sim, mas eu não quero perder tempo de qualidade, e paciência, na minha hora de almoço preocupada com essas questões. Provavelmente porque tenho pelo menos três exigências a cumprir na pesquisa que passo a citar por ordem de prioridade: parque seguro para a minha mota, quarto e casa de banho limpos, bom preço.
Pessoas diferentes, requisitos diferentes, e no final mantém-se: não há certos ou errados. Há o que encaixa a cada um de nós. A nossa experiência e recomendação será sempre fazer reservas flexíveis, mas antecipadas. Alteramos muitas vezes os nossos planos de rota em viagem grátis, e nunca tivemos qualquer problema com essas questões.
Não somos adeptos de perder tempo em viagem com esta procura
E ainda no que à pesquisa de última hora diz respeito, os nossos roteiros por vezes levam-nos durante dias por locais remotos muitas vezes sem rede móvel. Acesso à internet é mais um factor com o qual não quero preocupar-me. Porque para nós, viajar é desligar do mundo por muitos momentos, e depender de menos tecnologia possível. Se a minha bateria se foi? Se não tenho rede? Se não tenho powerbank? Isso para nós não importa. Só precisamos de um mapa papel nas bagagens e uma preparação que seja à nossa imagem.


Dica
Já escrevemos um artigo com os nossos métodos para planear viagens e viajar mais de mota e recomendamos que espreitem aqui: As nossas dicas para viajar mais de mota.
Quantos quilómetros fazem por dia?
Esta pergunta não tem sempre a mesma resposta nos nossos roteiros. Depende da fase do roteiro em que estamos e por isso vou classificar esta resposta de acordo com as distintas etapas:
Etapas de ida e regresso para um destino distante (auto estradas)
Para mais rápido atravessar Espanha e França, definimos etapas diárias de no máximo 1200km a 1300km para despachar esse frete. Recentemente encontrámos pela primeira vez, depois de alguns contactos que não nos convenceram em anos anteriores, uma empresa que nos transmitisse confiança para colocar a nossa mota num camião, poupando essas etapas mais monótonas: Empresa de transporte de motas: Here We Go by Nuno Almeida. Provavelmente no futuro, e com o serviço a manter o mesmo nível de qualidade e personalização, recorreremos mais vezes a esta opção.

Etapas de viagem por estradas panorâmicas
Se no nosso plano as estradas do dia são daquelas do estilo curvilíneo e panorâmico, a nossa rota terá uma média de quilómetros diária de 350 a 450km. Daquelas fases do roteiro em que damos largas à condução ao belo estilo que qualquer motociclista procura.
Etapas de viagem por estradas panorâmicas e com locais a visitar
No nosso plano existem lugares a visitar? Então muitas vezes os nossos quilómetros diários baixam para os 100km a 200km por dia. Existindo mesmo alguns dias que nem essa quilometragem atingimos. Porque viajar de mota para nós é sinónimo de conhecer muitos dos locais por onde passamos, não necessariamente apenas somar o maior número de quilómetros possível à nossa mota.

Regras de condução
Quando viajamos além fronteiras esta é uma questão na qual nunca pensamos. Sabemos que as regras de condução estarão identificadas de acordo com o código da estrada e estar atento às placas é a única necessidade. É nos limites de velocidade que temos de manter a nossa atenção pois, cruzando fronteiras cada vez mais o controlo de velocidade por radar é frequente, e com multas pesadas. Na restante dinâmica de condução apelamos ao senso comum (não andamos a mexer no GPS a conduzir, e evitamos mexer nos comunicadores Sena50S se estivermos dentro de cidades, não estacionamos em cima de passeios se mais ninguém o fizer, etc).
E antes que o pessoal que fica incomodado com o estacionar em cima de passeios se pronuncie, esclareço que esta é uma prática comum em passeios largos (zonas que não impedem a livre passagem de pessoas). Em alguns países é considerada ofensa se uma mota estacionar a ocupar o lugar de um carro! São noções que vamos adquirindo em viagem, adaptando-nos à realidade local. Em Roma, sê Romano.



Conclusão sobre grandes viagens de mota
Gastamos a maioria da nossa energia a explorar mapas, livros e revistas de viagens que nos ajudem a descobrir o que o mundo tem melhor de para ser percorrido. Muito pouca a pensar que dificuldades poderemos ter pelo caminho. Salvaguardamos alguma eventualidade com bons seguros e partimos à aventura! Com a certeza de que jamais saberemos tudo, e que pelo caminho resolveremos qualquer problema. Também sabendo que o mundo ainda é feito de uma maioria de boas pessoas sempre dispostas a ajudar. Atrevam-se a explorá-lo, sem receios, sem reservas (excepto as dos alojamentos)! Boas curvas.

Dica
Não têm paciência ou tempo para planear rotas? Nós tratamos do assunto e para saber como é só espreitar aqui: Roteiros Personalizados pelo Quilómetro Infinito: Criamos a sua viagem!
A fazer uma vénia como é costume. Obrigado pelo tempo que perderam a escrever todo este texto e não só claro. Muito mas muito obrigado. Abreijos ✌️
Obrigado pela mensagem e pelo tempo a ler as tonteiras que escrevo pelo meio 😉 Mas no final, essa é a minha/nossa forma de pensar e fazer viagens aqui pelo Quilómetro Infinito e espero que facilitem e tirem dúvidas a muitos dos que nos seguem. Boas curvas! 😉
Sempre um gosto ler, aprender. Obrigado por partilharem
Muito obrigado por estar sempre desse lado e pelo apoio! Boas curvas em um Bom Ano
Obrigado por nos darem a possibilidade de aprender com vocês ✌️
Obrigado por estarem desse lado e por essas mensagens de feedback 🙂
É com enorme gosto que acredo aos vossos comentários, às vossas histórias de viagens e às vossas experiências, entre boas e más opções quando se inicia o mundo das viagens de mota e aprender com todos vós um pouco mais a cada história e a cada comentário ou chamada de atenção. Bem haja a todos vós. Boas curvas, em segurança sempre. Abraço motard
Muito obrigado Délcio! Boas curvas e obrigado por acompanhar o QI e pela sua mensagem
Obrigado pelas dicas sempre muito importantes já fiz algumas viagens de moto mas realmente o mais trabalhoso é definir a rota e marcar estadia o resto é fazer km com muito cuidado.
É isso mesmo! E no final o que importa é ir que pelo caminho tudo se resolve. Muito boas curvas