A nossa experiência e as nossas dicas para viajar de mota com pendura

Dicas para viajar de mota com pendura

O que devo fazer para fazer a minha mulher gostar de andar de mota? Como posso viajar de mota com pendura mais vezes? Que dicas me podem dar sobre viajar com pendura?

O Quilómetro Infinito é um blogue de viagens de mota a dois e, por isso, estas são algumas das perguntas mais comuns que nos chegam à nossa caixa de mensagens. Agora deixo as minhas principais recomendações, partilho a minha/nossa experiência pessoal e o processo que me levou a apaixonar pelas viagens em duas rodas. Sim, porque o João já estava plenamente convencido e uns passos à minha frente.

Desejando assim, que também vós o consigam fazer, encontrando um equilíbrio em conjunto para ambos desfrutarem viagens de mota a dois. Um bom pendura não se faz de um dia para o outro, tal e qual como um bom condutor. O que é preciso para tal acontecer? Fazer quilómetros. Andar de mota!

O meu processo de pendura pouco convencida a apaixonada por andar de mota

Andar de mota nunca foi para mim algo que me passasse pela cabeça. Ainda guardo a cicatriz de uma queda na adolescência à pendura numa Casal Boss de uma amiga. Íamos as duas de saias para mais um encontro de escuteiros, com aquela perninha descoberta! Aquele sábado à tarde foi marcado por uma pequena queda. Ainda hoje quando vejo gravilhas e areias nas curvas sinto aqueles calafrios. Para a vida, ficou-me o hábito que nunca descuido: andar de mota sempre equipada.

O João sempre teve um fascínio pelas duas rodas e, assim que lhe foi possível, comprou uma mota. Se a espera por poder realizar o seu sonho foi demorada, convencer-me a partilhá-lo com ele foi um processo com algumas peripécias. Mas o que tinha ele a seu favor? O facto de em mim ter sempre havido uma intensa vontade de viajar e, apesar de tudo, a alma aventureira estar bem marcada na minha personalidade. Dei-lhe por isso o benefício da dúvida e, mesmo com algum receio associado, fiz-me à estrada na sua pendura.

A escolha da mota certa

Nos primeiros tempos que se seguiram, a nossa mota era uma Vespa PX125, que passou por muitas modificações, mas nunca se tornou numa mota para longas viagens a dois.

Seguiu-se uma BMW G650GS que o João comprou nova com muita excitação. Quando a fomos levantar ao concessionário, ele fez questão que eu fosse com ele. Na esperança de poder partilhar aquela emoção. Eu, que do mundo das motas pouco entendia, olhava para aquela lindíssima (mas pequena) mota com um ar decepcionado, e ele lia isso na minha expressão. Afinal, ela estava por acaso estacionada ao lado de uma R1200RT e as diferenças eram notórias! Estaria o destino ali a dar-nos um sinal de que estávamos a fazer a compra errada? Acredito que sim! E os 3 meses que se seguiram assim o comprovaram.

Como podia o João fazer-me partilhar do seu gosto por andar de mota, se sempre que saímos para uma pequena volta eu, em vez de aproveitar a viagem, pedia para parar frequentemente com dores por todo o lado? Para convencer uma pendura a viajar, levá-la numa mota onde a viagem se tornará um martírio não será um bom caminho. Ninguém vai desfrutar, e muito menos querer repetir, uma viagem penosa.

Aqueles tempos começaram a criar alguma frustração no João, que queria muito que partilhasse com ele essa paixão. Não era má vontade que me fazia negar um passeio de mota, era mesmo o facto de não tirar nenhum partido daquela experiência. ” Lá estás tu a arruinar os meus sonhos” – dizia ele. A frase que tanto ouvi!

Íamos finalmente comprar uma mota de touring

Até ao milagroso dia, em que ele decidiu fazer uma viagem maior para instalar na mota o sistema de comunicação. Depois daquelas centenas de quilómetros num dia (450km), chegou a casa com a conclusão de que de facto precisaríamos de uma mota mais confortável para mototurismo. Aquela G650GS, era uma boa mota para pequenos passeios fora de estrada, mas não para longas viagens a dois. Pelo menos, não o era para nós.

Porque o orçamento não o permitia, comprar uma mota maior implicava escolher algo no segmento das usadas. Mas qual era o problema? Assim o fizemos. Trocámos a nossa novíssima G650GS, com menos de 5 mil quilómetros, por uma R1150RT com dez anos e 40 mil quilómetros. E a partir daí fomos felizes os dois!

Uns meses depois: a nossa primeira grande viagem

Os fins de semana passaram a ser sobre rodas e não passou muito tempo até que fizéssemos a nossa primeira viagem: fomos até aos Alpes, e regressámos maravilhados. Repararam que escrevi no plural? Sim! Foi a partir dali que fiquei rendida às viagens de sobre duas rodas. Foi uma experiência fantástica, não só pelo destino e pela aventura, mas porque em momento nenhum me senti desconfortável em cima da nossa mota. Senti pela primeira vez a imensa liberdade que ela nos proporciona. Foram 3 semanas que passaram num ápice!

Se foi tudo perfeito? Claro que não! Não esquecer que éramos completamente inexperientes e estávamos ali a aprender juntos tudo sobre o mundo das viagens de mota. E continuamos a aprender até hoje, mas aquelas questões mais básicas de: equipamento, orientação, planear viagens, gerir imprevistos, moderar bagagens, seguros de viagem, gerir orçamento e tudo mais eram uma novidade. Por isso, enunciamos abaixo alguns tópicos importantes para que tudo corra melhor e assim conseguir viajar de mota com pendura mais vezes.

Principais dicas para viajar de mota com pendura

1 – Escolher uma mota com conforto para os dois

Convencer o pendura a andar de mota é preocupar-se se também com o seu conforto. Motas desportivas que exigem posições pouco descontraídas, ou motas extremamente duras e com pouca protecção aerodinâmica, serão sinónimo de viagens penosas. É importante encontrar um compromisso entre o tipo de utilização que pretende e a mota que escolhe.

Em viagens iniciais, era comum removermos as malas laterais e top case da mota assim que chegávamos aos alojamentos. Seguindo para uma volta de final de dia sem carga. Não era necessário muito tempo para lá atrás sem o apoio do top case me sentir desconfortável e com dores de costas. Por isso, na hora de escolher uma mota, sugiro que escolha uma com top case para que possa dar um apoio considerável ao pendura.

Refiro o banco da mota com a mesma importância. Ser macio, com o maior espaço possível e não escorregar torna a viagem mais confortável e segura. O condutor está aos comandos da mota e agarra-se no guiador. O pendura tem de ter locais onde se apoiar com as costas, braços e pernas. Se o banco escorregar, estará inevitavelmente a esforçar os joelhos em demasia para se equilibrar. Ao fim de algumas horas tornar-se-á doloroso.

A maioria das marcas apresentam boas soluções para o segmento das motas touring, nós escolhemos a BMW R1150RT para começar e continuámos com a BMW R1200RT. E estamos muito bem!

Parque Natural do Lago de Sanabria

2 – Dar igual importância à qualidade do equipamento do pendura

Geralmente o pendura é mais inexperiente do que o condutor. Neste caso, é da responsabilidade do motociclista mais experiente incutir hábitos de segurança no equipamento da pessoa que pretende que o acompanhe no gosto por andar de mota. O equipamento para o pendura é igualmente importante. Escolher fatos, botas, luvas e capacete quentes, confortáveis e impermeáveis.

Não esquecendo que no caso feminino a importância dada ao sentido estético é muito alta. Nem sempre encontramos locais com variedade de equipamento feminino que se adapte a todas as necessidades. Aqui deixamos as nossas opções:

Andar de mota no Verão | Equipamento fresco e confortável, o que vestir?

Andar de mota no Inverno | Roupa quente e impermeável, o que vestir?

Dica: (A loja física da Touratech/Longitude 009, em Lisboa, apresenta uma grande variedade de equipamento masculino, mas também feminino). É um bom local para encontrar e escolher uma grande variedade de equipamento com atendimento presencial e com pessoal experiente.

Parque Natural Peneda Gerês
Parque Natural Peneda Gerês

3- Para viajar de mota com pendura é importante transmitir-lhe confiança

Viajar a dois requer cedências, compromisso e confiança acima de tudo. Um equilíbrio para viajar sobre rodas em conjunto não se encontra de um dia para o outro. Mas com a devida comunicação esse passo conquista-se e a partir daí tudo decorrerá com naturalidade.

Transmitir confiança ao pendura é de grande importância. E isto quer dizer que ter confiança na sua condução é fundamental, pois lá atrás o pendura vai sentir todas as hesitações e todos os receios da mesma forma que sentirá a confiança. E para isso nada melhor do que a prática e fazer quilómetros.

Nos primeiros momentos, sugiro evitar manobras arrojadas, ter atenção ao excesso de velocidade ou à inclinação da mota em alguns locais. Comunique com o pendura e entenda qual o grau de conforto com que está. Se estiver com medo ou pouco à vontade, é importante ir ajustando a condução até que o pendura se sinta mais confiante. Se estiver com medo, e isso não for respeitado, a probabilidade de não querer voltar a andar de mota é grande.

Nos meus primeiros tempos, tinha aquele pavor especial das saídas das auto estradas. Em que deixamos uma via onde a velocidade com que viajamos é maior e de repente saímos à direita para uma curva apertada. Na faixa de saída, já estava em pânico lá atrás e só dizia ao João: ”Não achas que já devias ter começado a travar? ” Com o passar dos quilómetros e com alguma paciência, tudo isso deixou de me incomodar.

4 – O pendura também conduz

Viajar a dois numa mota não é sinónimo de que só um conduz. Costumo afirmar que o pendura também conduz e por isso é importante ter noção disso.

  • Deixa-te ir! Dizia o João nas curvas.
  • Mas eu não quero ir! – Dizia eu.

Aprender que o pendura também conduz foi para mim um processo. Ainda hoje sinto aquela aflição se imaginar que a mota está a curvar demasiado deitada.

No início, aquela parte do ”deixa-te ir” foi amplamente discutida. É realmente importante ser um bom pendura e colaborar na condução, por uma questão de segurança. Qual o segredo? Descontrair e confiar.

É também um hábito meu andar sempre com uma mão agarrada às barras ao lado do banco. Assim, em caso de travagem repentina ou em alguma manobra de recurso, estou instantaneamente a segurar-me impedindo que o João tenha de sentir um descontrolo lá atrás. A minha distração ou falta de apoio poderá colocar os dois em perigo. É também por isso que nunca pondero adormecer, e sempre que me sinto sonolenta peço para parar e, se não for possível de imediato, para ele ir falando comigo.

Ajustar a minha posição na mota também é uma tarefa pensada. Se preciso de me reposicionar no banco, tenho a atenção de não o fazer quando estamos numa curva, a andar muito devagar ou em outra manobra qualquer. Geralmente aviso o João: ”vou levantar-me/mexer-me do banco”.

5- Envolver a pendura na definição do roteiro

Escolher um destino em conjunto e com possibilidade de actividades que ambos apreciam é importante. Geralmente um destino com praia envolvida é uma excelente opção para compatibilizar uma viagem de mota por belas estradas, com uma actividade que o mundo feminino aprecia muito: fazer praia (Ex: Sardenha).

Caso os gostos pessoais sejam mais direccionados para visitar locais históricos, museus ou outras actividades ao ar livre, é sempre possível compatibilizar um roteiro de mota com as mais variadas possibilidades. Basta para isso definir um roteiro em conjunto e respeitar ambas as vontades. (Ex: Valle del Silencio, Espanha)

6 – Definir etapas diárias com distâncias confortáveis para ambos

Marcando um roteiro antecipadamente ou viajando sem planos concretos, é importante ter em conta quais as distâncias/tempo de viagem cada um consegue tolerar. Se conduzir o dia todo não faz diferença para um, para o outro pode ser altamente desgastante pelo que é importante que esta seja uma questão em que ambos estejam confortáveis.

Aqui, convém entender a diferença do tipo de quilómetros que está a percorrer e quanto tempo isso representará em cima da mota. Se viajar por estradas secundárias ou alternativas, 300 km podem ser demasiado para um dia. Por sua vez, se for um dia de deslocações para atingir um destino de um passeio mais longínquo, o recurso a auto estrada pode ser uma opção e os mesmos 300km representarem pouco mais de duas horas em cima da mota. Como adquirir essa noção e estimar as capacidades individuais? Andando de mota! Não há nada como a experiência.

Aqui partilhamos os nossos métodos que nos ajudam a antever tempos de viagem e distâncias quando definimos uma viagem de mota por qualquer destino:

Como criar um roteiro de viagem de mota personalizado

7- Paragens para descansar

Quer para o pendura quer para o condutor, paragens para descansar da mota são recomendadas. Seja para esticar as pernas, para uma curta caminhada, para beber algo para refrescar ou simplesmente relaxar um bocadinho fora da mota.

Este é um hábito que adquirimos quase sem dar por ele. Quando definimos os nossos roteiros temos uma série de locais definidos que nos levam a descansar da mota e enriquecer um roteiro moto turístico. Seja visitar um monumento que nos obriga a uma caminhada, um miradouro para apreciar, um pequeno percurso pedestre que nos leva a um lugar especial ou uma esplanada sugestiva que encontramos numa vila que estamos a explorar. Com várias paragens durante o dia, o passeio de mota torna-se mais agradável e menos exigente do ponto de vista físico.

Parque Natural Peneda Gerês

8- Encontrar harmonia na escolha da bagagem

Questão polémica! Do ponto de vista masculino as mulheres têm tendência a levar excesso de bagagem. Não vou negar, eu própria passei por isso e foram precisas algumas viagens para concluir que a bagagem admissível para uma viagem de mota não é a mesma do que para uma de avião/carro . Simplesmente porque não terei oportunidade de vestir tudo e o que levar a mais só me vai atrapalhar. As bagagens de uma mota têm limite mais baixo.

Viajámos com excesso de bagagem algumas vezes. Concluímos que além de ser um incómodo diário fazer o puzzle de fechar as bagagens, o peso adicional colocado sobre a mota é maior e muito notório. A nossa mota, por ser uma mota de touring, tem uma capacidade de levar bagagem superior à média, mas hoje em dia viajamos com as malas com bastante espaço livre. Encontrámos o nosso equilíbrio, tendo sido o meu, mais difícil de definir. O meu hábito feminino de levar muitos sapatos, malas, acessórios e roupas teve de ser ajustado e tive de me tornar mais prática nesse aspecto.

Gerir o tamanho e quantidade da bagagem necessária

Mas e o secador de cabelo? Como vou combinar os meus modelitos? Posso levar os meus cremes? E a minha maquilhagem? Eu, pessoalmente, não sinto necessidade de secador de cabelo. Mas há quem sinta e isso deve ser respeitado. A solução passa por ter atenção em escolher alojamentos com essa comodidade ou, comprar um em formato miniatura para incluir nas bagagens. Mas o capacete arruína qualquer penteado? Bem, aí de facto não há milagres. Eu própria gostaria de tirar o capacete e poder continuar penteadíssima. Mas com o passar do tempo, deixei de valorizar essas pequenas coisas para direccionar a minha atenção para o que é realmente importante: estar feliz a viajar e a desfrutar de locais lindíssimos. Utilizo a bacalava como bandolete e o despenteado fica ali minimizado.

Quanto aos cremes e maquilhagem, levo sempre tudo o que uso regularmente comigo. Opto apenas por comprar os formatos mais pequenos para não ocuparem tanto espaço. São as minhas famosas bolsinhas, que enervam o João que as compara com as matrioscas. Dentro de uma bolsinha grande, estarão intermináveis bolsinhas pequeninas com tudo o que preciso. E algumas coisas que não preciso! Porque ninguém é de ferro.

Quanto à roupa, opto por peças mais básicas, de cores que possam sempre condizer umas com as outras e com o meu fato de motociclista. Se viajar para um local quente, coloco uma peça de roupa mais casual (vestido, calções, etc) nas bagagens caso o meu roteiro me permita utilizá-la. Abaixo partilhamos o nosso esquema de bagagens habitual:

Dicas de bagagem numa viagem de mota

9- Comunicar durante a viagem

Esta é uma comodidade e não uma necessidade para viajar. Mas considero-a muito importante numa viagem a dois para a tornar mais agradável: adquirir intercomunicadores que nos permitam conversar durante todo o dia. A partir do momento em que o fizemos, senti-me mais entusiasmada por poder andar de mota, porque poderia na mesma conversar com o João. Do ponto de vista do João, esta facilidade não lhe trouxe todas as melhorias, especialmente no horário que antecede as 10h da manhã. Mas informo que o botão desligar é sempre possível!

Começámos por utilizar o sistema com cabos da marca Autocom mas recentemente trocámos para um sistema mais versátil e mais completo. Nos nossos capacetes existem agora dois intercomunicadores da marca Sena. O nosso modelo é o Sena 50s mas a marca dispõe de muitas alternativas que poderão ser aconselhadas em loja por quem as conhece todas. Aqui mais informação.

Dicas para viajar de mota com pendura

Estas são algumas das nossas dicas que nos serviram para encontrar a nossa harmonia em viagens a dois. Esperamos que a nossa experiência vos seja de grande ajuda para encontrarem o vosso. Boas curvas!

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11 Replies to “A nossa experiência e as nossas dicas para viajar de mota com pendura”

  1. Boas Patrícia e João. Adoro a forma como escrevem e descrevem. Parabéns. E tópicos sempre interessantes. Muita saúde e que o desconfinamento venha depressa para podermos tirar as meninas da garagem. Bjs e Abc

    1. quilometroinfinito says: Responder

      Olá João. Obrigado uma vez mais por essas mensagens que nos incentivam a continuar. Saúde e tudo de bom. Isto não durará para sempre e breve estaremos na estrada de novo. Boas curvas!

  2. Excelentes conselhos, e uma escrita muito divertida! Muitos parabéns!
    Em relação ao mini secador de cabelo, é uma comodidade que não dispensamos! Dá sempre jeito para secar uma peça de roupa que se molha nos dias mais chuvosos. hehe.

    1. quilometroinfinito says: Responder

      ehehe obrigado pelo feedback Rodolfo! Nós viajamos sem secador, mas de facto essa também é uma das utilizações. eheh Boas curvas e boas viagens!

  3. Parabéns e obrigado pela V partilha, sempre muito úteis.😀👍

    1. quilometroinfinito says: Responder

      muito obrigado por acompanhar Pedro! 😉 Boas curvas

  4. Olá João e Patrícia
    Sou um grade admirador vossa pelas vossas mg e publicações sempre que posso ver fico encantado
    Como eu gostava de vos poder acompanhar numa dessa viagens aventureiras (mas curtas)
    O meu grande problema é o pendura que gosta de Mota mas por poucos km porque tem problema de costas em pouco tempo fica cansada
    Quanto á Mota 🏍 penso que não é o problema
    K 1600 GTL
    boas curvas e boas retas também
    Grande abraço
    Albino Barbosa
    De Bragança

    1. quilometroinfinito says: Responder

      Olá Albino! Obrigado pela sua mensagem e feedback. Desejo que esse problema de costas possa melhorar com o tempo e assim aproveitarem juntos e da melhor maneira essa máquina que é a K1600. Boas curvas!

  5. Olá João e Patricia

    Estou a adorar ler o vosso blogue. Eu recentemente comprei mota ( GS1250 ) e estou também neste processo de convencer ( devagarinho ) a minha mulher de entrar nestas aventuras comigo. Vou pedir-lhe para ler este vosso blogue 🙂

    Com tanta porcaria que existe na Internet sem qualquer interesse, confesso que é refrescante ver este tipo de partilhas como estão a fazer. Não parem por favor.

    David

    1. quilometroinfinito says: Responder

      Olá David! Mas que bela maneira de iniciar o novo ano! Muitas felicidades com essa máquina e muito boas curvas! Boa sorte com a mulher e qualquer coisa diga para ela falar connosco 😉 ehehe Obrigado pela mensagem e Feliz Ano Novo. Bem vindo ao Quilómetro Infinito!

  6. Depois de quase 30 anos com motas e dezenas de milhares de quilometros rodados com minha esposa, não poderia escrever melhor do que o escrito aqui. Nossas conclusões ao longo dos anos foram praticamente as mesmas. Com relação às motos, tive muitas, mas minha esposa só começou a viajar comigo com a minha primeira RT (a R1150RT de 2002). De lá fui à R1200RT 2014 e para a R1250RT de 2019. Estou nela, por enquanto.

    Não vou mencionar tudo, mas a importância das paradas a cada hora-e-meia é muito grande para nós, assim como fazer um plano diário de entre 170Km e 220Km, e tentar ao máximo não passar. Sempre rimos e chamamos isso de “passeio de velhos”, mas gostamos assim.

    A única coisa que poderia adicionar: minha esposa tem uma mania chata de dormir na pendura. Para resolver isto pus uma máquina fotográfica na mão dela e a defini como minha “fotógrafa montada”. Desde então não dormiu mais.

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