Roteiro nas Serras de Aire e Candeeiros – De mota pelo melhor da nossa terra
Para uma peguena grande viagem de mota, definimos um roteiro nas Serras de Aire e Candeeiros. As montanhas que espreitamos da nossa janela e que aqui merecem um cantinho especial. Esta é uma viagem pela nossa terra.
O nosso instinto aventureiro e vontade de conhecer novos lugares, levam-nos constantemente a procurar destinos mais longínquos, pelas desconhecidas estradas que os percorrem. Mas a nossa serra está aqui ao lado e nem sempre a lembramos com o devido valor. Está à altura de qualquer maravilhoso destino deste mundo.
Um frequente passeio de fim de semana, por onde andar de mota nunca é demais. Sempre com um novo cantinho para descobrir e algo que nos surpreende. Entre pegadas de dinossauros, cheiro a alecrim, algumas das mais belas grutas do mundo e estradas por cenários de sonho recortadas por puzzles de muros de pedra solta, a nossa serra é assim: mágica, tranquila e imensamente bela.
Dar a conhecer as suas fabulosas estradas, as pitorescas aldeias e algumas características que a tornam única, é o que pretendemos neste nosso pequeno roteiro, ideal para um fim de semana sobre duas rodas.



Um roteiro pela nossa terra com uma mota especial
Por este blog sempre partilhamos as nossas aventuras e descobertas pelas rodas da companheira de grandes quilómetros, a nossa RT. Desta vez, e numa viagem aqui ao lado, decidimos repetir o percurso da nossa infância, dos nossos fins de semana e de muitas memórias da nossa vida, sobre as pequenas rodas da nossa especial FAMEL.
A mota que era do meu pai e a primeira onde andei (ainda na barriga da minha mãe). A mota que nunca deixou de andar e à qual o João devolveu recentemente o brilho de outrora num profundo restauro. A mota de alma e fabrico português que marcou os anos 60 a 80.

De FAMEL Zundapp Turbina prepararada, ceirões de verga em jeito de malas de carga e capacetes de penico como manda a tradição, rumámos para aquela que foi uma longa viagem de um dia pelas nossas Serras de Aire e Candeeiros.
À velocidade de uma 50 cc já dos anos 70, com subidas complicadas e descidas em modo de recuperação, surgiu um roteiro de 150 km ao qual decidimos dar o merecido destaque. Definimos duas rotas distintas (Rota 1 e Rota 2) que muito recomendamos. Venha conhecer a nossa serra.

Sobre o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
Numa pequena viagem de mota rumo ao centro de Portugal, na sub região do Oeste, encontra o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Situado entre os concelhos de Batalha, Porto de Mós, Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém, por lá muitos quilómetros em beleza se percorrem.
Impressionante região de origem sedimentar e grande parte do maciço Calcário, abrange as duas serras que lhe cedem o nome, os planaltos de Santo António e São Mamede.
A modelação do terreno é a característica única que a define, que só numa vasta região de rochas calcárias se encontram. Inúmeras grutas, algares, jazidas e poljes são os seus detalhes mais preciosos, herdados pela riqueza da geologia da região.
Visitá-los é a recompensa da visita, cujo ponto alto é para nós as Jazidas do Jurássico e as Pegadas dos Dinossauros (abaixo partilhamos os detalhes).
O branco dos rochedos calcários perfurados e o tom avermelhado forte da terra rossa resultante da sua acelerada erosão, revestem as montanhas como se de um jardim ornamental se tratasse. Um local de largos horizontes e paisagens de contrastes vigorosos por onde passear de mota é fabuloso.



Terra de pastores e agricultores
Extremamente fértil e um paraíso da pastorícia, passear pelas Serras de Aire e Candeiros é contemplar os prados verdejantes que definem um jardim gigante entre muros. Curvas ligeiras e curvas acentuadas, estradas de boa qualidade percorrem os vales e os planaltos. A nossa serra é mesmo um sonho de boas estradas.
Os terrenos calcários são muitas vezes ingratos do ponto de vista agrícola. Formados por rochas alvo de rápida erosão e intensa permeabilidade, é comum encontrar os campos repletos de rochas soltas que dificultam o cultivo. Assim, o Homem teve que adaptar o seu modo de vida moldando o terreno e modificando para sempre a imagem da serra. Ao longo dos séculos, infinitos muros de pedra solta foram construídos como forma de cercar o gado e libertar os terrenos para a agricultura.



Conhecidos como ”chousos” é hoje impossível imaginar como seriam as Serras de Aire e Candeeiros sem eles. São a imagem do parque natural e por toda a extensão surgem recortando a sua paisagem.
As estradas que os contornam proporcionam um desfile panorâmico por entre cenários de intensa beleza natural e a quietude das aldeias que por lá existem.
Parecem-nos reunidas as condições ideais para um belo fim de semana ou um longo dia de passeio de mota. Seguem-se duas rotas aconselhadas por um pouco do muito que a serra nos oferece.
ROTA 1 – Porto de Mós – Livramento – Polje de Minde – Serra de Santo António – Alvados
A subida a partir da vila de Porto de Mós rumo às Serras de Aire e Candeeiros, inicia-se em modo curvilíneo pela N243. Rouxinol, Livramento e Alcaria são algumas das aldeias que se atravessam. Sempre por uma estrada no alto da encosta serrana, de pavimento de qualidade irrepreensível em modo zigue-zague, como qualquer bom passeio merece.



A chegada à pequena aldeia de Mira de Aire, é um percurso por entre um dos cenários únicos das regiões onde os calcários dominam a paisagem. Percorremos o polje de Minde, a enorme planície de formações cársicas, rodeada por montanhas abruptas e inclinadas vertentes, onde as águas escorrem por entre as cavidades, acumulando-se no ponto mais baixo.
No Inverno e em épocas de intensas chuvas, os campos alagados ou totalmente submersos são a principal característica da zona. No Verão e em época seca, o nível freático baixa e a água desaparece pelas galerias das rochas, dando lugar a vigorosos campos de cultivo. Pela serra de Aire percorrem-se dois principais poljes, o de Alvados e o de Minde.


♦ Na Serra de Santo António a caminho de Alvados – A mais bela estrada da região
A pequena estrada CM1349 é o grande percurso da região e aquele que não deve perder. Com início na subida alucinante a partir de Minde e na planície do seu polje, atinge o topo com vistas majestosas num percurso que ondula pelos puzzles de muros da serra.
Oliveiras, carvalhos e pequenos pinheiros adornam os campos onde as cabras e as vacas pastam em tranquilidade. Curtos quilómetros a atravessam mas grande é a beleza do que se observa a largos horizontes.



♦ As Grutas de Santo António e Alvados
As mais belas grutas do mundo. Assim classificamos as Grutas de Santo António e Alvados que pela mesma estrada se encontram. Para as visitar é necessário comprar o bilhete e integrar num grupo que segue um percurso guiado. Para mais informações sobre preços e horários de visitas pode consultar aqui.
Estacione a mota no parque de visitantes e aventure-se pelo mundo deslumbrante do subsolo das Serras de Aire e Candeeiros.
Como se formam as grutas?
Os maciços calcários caracterizam-se por apresentarem uma vasta e complexa rede de águas subterrâneas. Estas abrem galerias ao longo do seu curso de desenvolvimento horizontal (grutas) e vertical (algares) provocando massiva erosão.
A água que circula nestas galerias deposita o calcário. Este, e através do método químico de precipitação origina formas únicas e de grande beleza que pelas grutas de observam: as estalactites e as estalagmites. As maravilhas da complexa geologia local. A entrada nas grutas permite-nos contemplar todo o seu maravilhoso feito: o mágico mundo subterrâneo das Serras de Aire e Candeeiros.



Outras grutas no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros:
- Grutas de Mira de Aire
- Gruta do Algar da Pena
♦ A pequena aldeia de Alvados
Alvados é na nossa opinião, uma das mais bonitas aldeias do parque natural, e o caminho para lá chegar é um dos mais fabulosos. Por lá tudo é equilibrado e pitoresco.
As pequenas e antigas casas, estão dispostas em harmonia por entre pequenos jardins, canteiros e hortas muradas. Tudo em perfeita sintonia e com especial cuidado em manter preservado. Percorrer as suas ruelas de mota é recomendado e este é um dos locais indicados se quiser pernoitar na serra. Procure alojamento em Alvados aqui.



ROTA 2 – Serro Ventoso – Bezzera – Lagoa do Arrimal – Pegadas de Dinossauros de Vale de Meios – São Bento – Praia Jurássica – Chão das Pias – Serro Ventoso
♦Entre a Bezerra e a Lagoa do Arrimal
Se na rota anterior as belas estradas dominavam, o percurso entre a Bezerra e a Lagoa do Arrimal em nada lhes fica atrás. Do outro lado da serra, com imponentes paredes calcárias de um lado e um majestoso vale do outro, o percurso segue por quilómetros até terminar na pequena Lagoa do Arrimal.
A Oeste e do lado oposto à encosta que percorremos, fica a Ecopista do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros. Hoje em dia apenas possível percorrer de bicicleta ou numa longa caminhada.
Assente no antigo Caminho de Ferro Mineiro do Lena, representa um percurso panorâmico de montanha pela antiga rota de transporte de carvão das minas da região. Mais informações sobre a Ecopista aqui.



♦As Pegadas de Dinossauros na Jazida de Vale de Meios
Há milhões de anos atrás, algures pelo período Jurássico, os dinossauros prosperavam e a Serra de Aire e Candeeiros era um dos seus habitat’s. As jazidas de Vale de Meios assim o confirmam.
Durante a exploração das pedreiras da região, foram descobertas pegadas de dinossauros deixadas quando este ainda era um terreno plano e lamacento do período Jurássico. Uma espécie de carimbos no solo que ficaram para a prosperidade com a formação da rocha, e que hoje nos permitem observá-los com admiração.
As marcas são das mais nítidas e abundantes que tivemos a oportunidade de observar. Vale de Meios representa por isso, uma das mais antigas e importantes jazidas da Península Ibérica. A merecer a referência, o destaque e todo o cuidado durante a visita, este é um dos locais mais fantásticos da região.

O acesso à pedreira é livre e gratuito. Localiza-se após um pequeno desvio a partir da estrada principal e encontra-se timidamente sinalizado. Com todo o respeito pelo nosso património arqueológico, percorremos a superfície onde são claras as pegadas de dinossauros de diferentes espécies. Hoje em dia um local de quietude, outrora uma movimentada rota de circulação dos gigantes do passado.



Outro local para observar pegadas de dinossauros na região:
- Monumento Natural das Pegadas dos Dinossáurios da Serra de Aire – Pedreira do Galinha
♦ A caminho de São Bento num percurso fora de estrada
Habituados à nossa mota pouco própria para circuitos fora de estrada, aproveitámos a nossa guerreira de rodas do dia para um percurso pelo topo da serra em modo fora de estrada. (No mapa abaixo partilhamos a opção de estrada com pavimento para chegar a São Bento).
Rumámos à aldeia de São Bento seguindo apenas o conhecimento da geografia local. Sabíamos que estávamos no cume da serra e que ele se desenvolve aproximadamente numa direcção N-S.
A aldeia de São Bento estaria algures situada a Este junto ao planalto de Santo António. Sem placas de orientação ou ideia de quantos quilómetros nos aguardavam, seguimos na nossa pequena Famel pelas imensas estradas que se desenvolvem pela cumeada.



Com a ideia de que deveríamos ter confirmado o combustível e sem noção da autonomia restante, viajámos pela nossa serra, por recantos desconhecidos e com uma vista maravilhosa dos arredores. Chegámos a São Bento a partir da aldeia de Cabeça das Pombas mesmo a tempo de abastecer nas bombas de gasolina serranas.



♦ A Praia Jurássica de São Bento
Ligeiramente afastada da estrada principal e a requerer uma caminhada ou um pouco de off road, encontra a Praia Jurássica de São Bento. Referida na conceituada revista National Geographic é uma das riquezas do passado que a nossa serra tem a honra de testemunhar.
Há milhões de anos no período Jurássico e era dos dinossauros, esta zona actualmente inserida no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, era um fundo marinho ou praia.
Por lá prosperavam inúmeras espécies de estrelas do mar, crustáceos, peixes e outros animais marinhos. Na Praia Jurássica de São Bento, mais uma vez a geologia nos cede a alegria de testemunhar a vida de outrora. Por lá bem preservados fósseis, incluindo a marca do movimento das ondas do mar fossilizadas (ripple marks) se encontram.
A nossa serra é carregada de fósseis e estes são alguns dos mais deslumbrantes. Uma característica especial e praticamente exclusiva às zonas calcárias do mundo. Como rochas sedimentares que são, o seu método de formação não as sujeita a dramáticas temperaturas ou pressões. Por isso preservam registos da antiguidade através de fósseis de inúmeras variedades.




♦ A Fórnea em Chão das Pias
A partir da estrada que liga São Bento a Chão das Pias a sinalização para a Fórnea apela a uma pequena caminhada entre os trilhos de uma bela encosta. A Fórnea é um anfiteatro natural de cerca de 1km de diâmetro, entre Chão das Pias no topo, e Alcaria na base.
Local de nascentes e fortes escorrências em época de chuvas, a circulação de águas acentua o relevo e modela a paisagem continuamente. Revestida por vegetação rasteira e marga calcária, é um espectáculo natural a não perder.



Sugestão de Alojamento nas Serras de Aire e Candeeiros
- Rito Hall da Serra – Em São Bento
- Retiro da Avó Lídia Turismo Rural – Em Mendiga
- Casa Dos Matos – Turismo De Natureza – Em Alvados
- Retiro do Bosque Country House – Em Minde
Sugestão de Restaurante nas Serras de Aire e Candeeiros
Qualquer bom passeio exige um bom repasto. Zona de criadores de gado e agricultores, não é de admirar que por lá existam restaurantes ricos em pitéus serranos. Deixamos um dos nossos preferidos, a Tasquinha da D.Maria.
Uma pequena tasquinha, que quase passa despercebida com a emoção das curvas do Livramento. É repleta de boas carnes, bom bacalhau e bons pitéus. Produtos de grande qualidade e fabrico caseiro, sentimos que estamos numa refeição na casa da nossa avó. O pão caseiro, os queijinhos, as saladas da pequena horta e as carnes assadas no carvão, sugere-se que não deixe a serra sem por lá parar. Nós trouxemos uns queijinhos nos ceirões.


Que massa esse roteiro gente! Super interessante. Fiquei fascinada nas fotos. Salvei o post e vou compartilhar. hahaha! Parabéns!
Obrigada Keul!
Maravilha de roteiro… conheço parte da região, mas nunca explorei verdadeiramente a serra. Asneira 🙂 Gostei muito! Senti-me a viajar convosco…
Obrigado Rui! Volte para reconhecer mais cantinhos 🙂
Sinceramente, A mota é que estraga tudo. Bem, também uma mota dos anos da “maria cachucha” que mais poderia fazer, senão estragar tudo.
Gostei imenso mas a essa história da moto, torna o artigo muito maçador.
Caro João, a mota é a nossa mota da qual gostamos muito! Mesmo sendo uma mota com muitos anos. Quem realmente aprecia motas entenderá. Este roteiro pode ser feito de mota velha, mota nova, mota bonita, mota feia, a pé, de carro, de carroça ou como quiser 😉 Boas curvas!
Muuuuito linda esta região. Estive aí para fazer uma trilha e achei lindo demais. Quero voltar p/ ver estas pegadas de Dinossauro. Belo artigo!
Volte mesmo Marlise! Nós gostamos imenso.
Deve mesmo ter sido uma viagem muito especial, e o lugar é lindo! Mas vou falar é da moto, que charme esses cestos!
Mesmo Márcia! Já muito antigos e muito comidos pelo bichinho da madeira eheh Eram do meu avô e muito comuns antigamente.
Região fantástica 🙂 Já tivemos oportunidade de visitar e vale mesmo a pena…
Ainda bem que gostaram da nossa terra 😉
É sempre bom revisitar lugares com os quais temos um carinho especial, como foi o caso. Dá para perceber que se divertiram muito! Gostei muito das grutas!
Sim! Foi um dia muito divertido. A luz que não é das melhores não me deixou retratar a verdadeira grandeza das grutas. Muito lindo, só mesmo vindo ver!
Roteiro muito bom! Vou faze-lo amanhã com algumas alterações! Obrigado por partilharem os vossos passeios é sempre bom apreender com quem conhece 🙂
Obrigado Carlos! Divirta-se pela nossa terra 🙂
Vou Sozinho de Lisboa, penso que consiga ver a zona durante a manha e um pouco pós o almoço ! Deixarei um feedback depois 🙂
Sim penso que é suficiente 🙂 Amanhã não poderemos acompanhar mas desejamos uma boa viagem e esperamos o feedback 🙂
Que aventura maravilhosa! Principalmente quando se tem o apoio de uma companheira de tantos anos como a Famel, rs 🙂
Cada vez mais me convenço de que preciso passar um tempo em Portugal e explorar todo o país. As paisagens das Serras de Aires e Candeeiros parecem excepcionais. Lindas fotos!
Chama-se a isto saber aproveitar a vida… em duas rodas! PARABÉNS e continuem. Saudações motociclista!
Muito obrigado pelo comentário Gabriel! Boas curvas 😉
Que delícia de viagem!! Vou para Lisboa em janeiro e será minha primeira vez em Portugar, mas depois de tudoq ue já li sobre o país já vi que não terei tempo de fazer tudo que quero!! Ansiosa para conhecer lá!
Como disse pelo facebook, tenho mesmo de voltar às Serras de Aires e Candeeiros, onde já não vou há muitos anos. Até já me tinha esquecido do encanto que são e a quantidade de coisas que há para conhecer! E essa Famel é simplesmente encantadora!
Quem é que não se lembra da Famel!! Aos anos…cheguei a andar numa também. Estive na Serra d’Aire e dos Acndeeiros há dois anos quando visitei Porto de Mós e as Grutas! É uma zona muito bonita e perfeita para este tipo de passeios. Excelente artigo, abraço.
Olá João e Patrícia
Tenho uma TDM 850, não faço viagens tão arrojadas como vocês mas tenho–me divertido naquelas que já fiz com a minha esposa na garupa e na companhia de alguns amigos e amigas com o mesmo gosto pelas notas. Estou a planear com os meus amigos alguns passeios e as vossas dicas são muito oportunas. Nosso grupo de amigos intitula-se grupo motard capital dos dinossauros uma vez que somos da Lourinhã. Gostei dos vossos itenerarios, mas faremos relativamente em pouco tempo este da serra de Aires e candeeiros uma vez que é aqui pertinho. Um grande abraço.
Olá Helder! Nem sempre interessa o destino, não temos de ir longe para desfrutar 🙂 E se é isso que faz é o que interessa. Muito obrigado pela sua mensagem! Nós somos da Batalha, estamos literalmente aqui ao lado. Para tornar um curto passeio coma duração de um dia inteiro, fomos de Famel eheh assim tudo pareceu mais longe 😉 Felicidades e boas curvas!
Olá João e Patrícia, irei mais uma vez juntamente com a minha esposa e com a FJR seguir as vossas dicas e coordenadas e rumar no fim de semana de 28 e 29 de Setembro até ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, pois parece-me ser um passeio prometedor !!
Somos da zona de Sintra temos feito quilómetros e quilómetros por Portugal e aqui nunca fomos, só mesmo de passagem pelo IC2, e no entanto é relativamente perto .
Vamos adorar com toda a certeza .
Olá Pedro! Boa! Divirtam-se pois é um local espectacular para passear de mota. Boas curvas 😉