Na nossa saga de descoberta de locais menos visitados em Portugal, decidimos que o nosso próximo destino seria um roteiro de viagem de mota pela Serra de Montemuro. Hoje, claramente lamentando nunca a ter visitado antes, partilhamos em detalhe alguns dos seus tesouros e recantos mais mágicos, daquela que é tida como: ”a mais desconhecida das serras”. Um destino repleto de interesse mototurístico, e não só. Esta região do Norte de Portugal concentra povoações históricas, jóias românicas, desfiladeiros grandiosos, miradouros de cortar a respiração e uma suculenta gastronomia.



Sobre a Serra de Montemuro
Situada nos concelhos de Arouca, Resende, Cinfães, Castro Daire e Lamego, integrada nos distritos de Aveiro e Viseu, a Serra de Montemuro é a montanha que separa as bacias hidrográficas do rio Douro (a norte) e do rio Paiva (a sul). O seu limite Este termina na cidade de Lamego e Oeste na vila de Alvarenga. Ao longo da sua extensão, as Serras de São Macário, Arada e Freita espreitam-se ali ao lado.
As estradas da serra prolongam-se por uma altitude média de cerca de 850 metros, mas é no Alto do Talegre que se encontra o seu ponto mais alto aos 1381 metros de altitude. É dividida numa orientação norte-sul pelo pronunciado vale do rio Bestança, afluente do Douro. E, pelas suas encostas inúmeras aldeias serranas se distinguem.
Por lá, peculiares penedos resistem à passagem do tempo para nos contar as suas histórias de muitos milhões de anos. Um roteiro pela Serra de Montemuro leva-nos a conhecer vestígios arqueológicos, como as Portas de Montemuro, os vestígios das antigas muralhas de uma povoação celta. Igrejas e mosteiros, museus que preservam as memórias da região, artesãos e muitas antigas povoações que comprovam a ocupação deste território desde tempos muito distantes. Soberbas cascatas, matas de castanheiros e carvalhos centenários adornam a paisagem. Sempre em torno de todas as belas estradas que se multiplicam pelo coração montanhoso do Montemuro.




Locais a visitar na Serra de Montemuro e as melhores estradas a percorrer
Campo Benfeito
A entrada no Montemuro é feita a partir de Castro Daire. A rota inicia-se atravessando os caminhos que nos levam a subir a montanha pelo acesso Este à serra. Estradas encaixadas entre os penedos de rochas graníticas, rapidamente nos conduzem a um soberbo planalto revestido por uma centenária mata de carvalhos. Estamos na aldeia de Campo Benfeito, onde se localiza a sede do Teatro do Montemuro onde todos os anos no mês de Agosto decorrem as festividades que juntam vários ateliers de artes plásticas ao teatro.
É também por Campo Benfeito que a oficina das Capuchinhas do Montemuro continua a produzir peças em lã de burel e linho. Ensinadas pelas mães e outras anciãs da aldeia, as Capuchinhas de Montemuro trabalham a sua arte, mantendo tradições, naquele recanto serrano. A qualidade do seu trabalho leva-as a destacar como uma das principais atrações da região.

Codeçal e Gosende
Avançamos uns curtos quilómetros por entre os campos murados que cercam o gado nas pastagens. Chegamos a Codeçal e Gosende, duas aldeias onde a vida decorre em torno da pastorícia e agricultura. Pequenas e cuidadas hortas salpicam os campos, sempre que os rochedos permitem alcançar o solo fértil. Cabras, vacas e ovelhas deambulam pelas pastagens e, entre o ecoar do nosso motor, distinguem-se os barulhos dos chocalhos. Observam-nos com atenção. Invadimos a sua tranquilidade, mas prometemos sair sem deixar qualquer vestígio da nossa presença. Levamos na nossa memória, e da nossa máquina fotográfica, as belas imagens.


Rota do Românico no Montemuro: Ponte de Panchorra e o Mosteiro de Cárquere
A zona norte da Serra de Montemuro é parte da Rota do Românico no Vale do Douro. A Ponte da Panchorra e o Mosteiro de Cárquere, são dois monumentos românicos que integramos no nosso roteiro de viagem de mota pela Serra de Montemuro.
Atravessando o rio Cabrum, e implantada a cerca de 1000 metros de altitude, está a Ponte da Panchorra naquele que é um pequeno paraíso serrano. Uma ponte românica de pedra granítica com dois arcos, e cuja travessia aproveita os afloramentos das margens ribeirinhas como suporte. Em redor, o rio Cabrum corre lentamente, criando pequenas lagoas em redor do arvoredo que por ali abunda. Estacionamos a mota a cerca de 100 metros, onde a estrada pavimentada termina. Seguimos pelo pequeno percurso de pedregulhos graníticos, que lhe confere a robustez que resistiu à passagem dos séculos.
A próxima paragem é no complexo monástico de Cárquere. Seguindo a sinalética que nos alerta sobre a sua existência ao longo da fabulosa estrada de alta montanha que se prolonga entre Gosende, Ferrão e Talhada.



Gralheira
Gralheira é uma aldeia especial no Montemuro e um ponto de paragem obrigatório para uma fabulosa refeição. Caracterizada pela gastronomia local, os dois restaurantes ali existentes deliciam-nos com as iguarias serranas. Como a vitela arouquesa e cabrito assados em forno de lenha, cozidos e muitos outros petiscos.
Pela aldeia de paisagem deslumbrante, deambulam as vacas pelas ruas pois a criação de gado é uma das actividades principais no lugar. No centro da povoação, encontram-se as casas típicas de granitos, algumas ainda com os telhados feitos de colmo.
Dica de restaurante na Gralheira:


Aldeia de Vale de Papas
Deambulando pelas estradas do Montemuro, é importante seguir os pequenos desvios aos itinerários principais para conhecer as suas pérolas mais escondidas. Vale de Papas é classificada como Aldeia de Portugal, pela Associação do Turismo, e situa-se em pleno coração do Montemuro, a mais de mil metros de altitude.
Uma aldeia ancestral que ainda preserva grande parte da arquitectura de outrora. Ali ainda é possível encontrar casas em granito com telhados de colmo, uma eira comunitária, espigueiros, uma forja, etc. Com fortes tradições agrícolas e pastoris, pelas suas ruelas empedradas circulam as vacas, as ovelhas e as cabras nos seus caminhos entre os campos de pastagem e os currais.
A uma curta distância da estrada principal, somos levados a recuar no tempo de imediato assim que entramos nesta pequena aldeia, de aspecto pitoresco e tradicional. Passamos pelo fontanário de água pura, que reflecte com a luz do sol as construções rudimentares em seu redor. Fascinamo-nos pelos espigueiros e pequenas casinhas que agora servem de abrigos de gado ou arrumos de material agrícola.
Invadindo Vale de Papas sem querer
Avançamos de mota por um quintal, em busca de um ângulo ideal para a nossa fotografia. Fascinados pelo que observamos em redor, esquecemo-nos de que ali vivem pessoas que nos observam intrigadas. Afinal, invadimos um bocadinho do seu quintal sem hesitar. Duvidando se seria um caminho público ou o melhor acesso aos espigueiros da aldeia.
Um pastor fita-nos sentado no muro da sua eira de pedra. Em redor de um rebanho de ovelhas, aparentemente imóvel, e igualmente curioso. Cumprimentamos e pedimos desculpa pela invasão. Mas não tiramos qualquer fotografia, não fosse aquela a gota de água para o carneiro seguir disparado do rebanho mostrando a sua impaciência. Afinal, as rodas da nossa mota estavam agora a pisar-lhe aquela ervinha fresca, que nestes dias primaveris cresce vigorosa. Vale de Papas é assim, um lugar fascinante que nos leva a imaginar a vida ali há muitos anos atrás.



Socalcos de Soutelo
O Montemuro guarda em si um mini Tibete português. À medida que avançamos pela sua rede de estradas e estradinhas, chegamos a miradouros para as inúmeras aldeias que salpicam as suas colinas e encostas. O pronunciado desnível do terreno no vale do rio Bestança, obrigou a população a adaptar os terrenos para utilização mais facilitada. Fizeram-no com nobreza. Modelaram a paisagem em socalcos ao longo dos séculos. Uns murados de pedra, outros apenas pelo solo escavado e ali implantaram os seus cultivos e campos de pastagem por áreas imensas. A nós, resta-nos admirar e apreciar a bela paisagem que dali se formou.
Bustelo da Laje
Em pleno vale do Bestança chegamos à aldeia de Bustelo. Ali, uma peculiar eira formada por uma gigante laje de granito torna a aldeia também conhecida por Bustelo da Laje. Tradições comunitárias mantêm-se fiéis até há actualidade pois a sua Eira da Laje é ainda um local de uso comunitário, onde os habitantes partilham as tarefas de secagem e processamento dos cereais e milho.
Estas aldeias serranas, são verdadeiros museus a céu aberto. É também por ali que encontramos os trilhos pedestres que nos levam a visitar as sepulturas medievais. Assim como as calçadas empedradas construídas durante a ocupação romana da Ibéria.


Portas de Montemuro e o Alto do Talegre
As Portas de Montemuro são um local que nos exerce um grande magnetismo. Iremos encontrar ali uma muralha como a Hadrien’s Wall, na Inglaterra? Era o que imaginávamos. Mas afinal, do local de maior altitude da serra, o que restam das Portas de Montemuro?
Segundo diz a História, e alguns vestígios arqueológicos no local, as Portas de Montemuro são os vestígios de um povoado celta fortificado que habitou as montanhas na Idade do Ferro, há cerca de 1200 a.C. Considerado como parte da cultura celta e seus castros, foi posteriormente reutilizado durante a época romana e seguintes civilizações. Nos tempos actuais restam apenas pequenas partes da muralha, mais visíveis durante uma caminhada pedestre pelo local. Junto à estrada nacional, é a Capela do Senhor do Amparo que melhor sinaliza a chegada.

Dicas práticas sobre o acesso ao Pico da Serra de Montemuro
É no mesmo ponto que o acesso fora de estrada ao Pico da Serra de Montemuro se encontra. Dista cerca de 2km da estrada N321 e aquilo que inicialmente aparenta ser um estradão com fácil grau dificuldade, rapidamente se torna pouco recomendável para motas turísticas com pneus de estrada.
Uma estrada que apesar de sem pavimento, é larga e pouco tortuosa, é feita de algumas etapas com alguma inclinação e piso de pedras soltas e escorregadias. O acesso ao alto da serra é recomendável apenas para motos com pneus adequados e alguma experiência em condução fora de estrada.


As nossas peripécias de RT
Mas vocês foram de RT! Pois fomos! ”Faz o que eu digo e não faças o que eu faço”. É a citação que aqui utilizo como recomendação. A verdade é que avançámos com confiança para o local, acreditando que passaríamos sem dificuldade, depois da ilusão de óptica que aquele troço inicial nos pode causar.
A dada altura, estamos em poucos metros naquela situação em que voltar para trás não é possível. Avançamos com prudência até que o terreno nos permita virar com segurança uma mota de touring, tentando não nos focar que teríamos ainda de voltar a descer. Superámos a tarefa com distinção pelo condutor e uma caminhada de mais de 1km da pendura.
Quando o terreno se torna difícil, seguir sem pendura facilita imenso a condução e o controlo da mota. Se valeu a pena? Claro que sim. Porque correu tudo bem e ainda conseguimos contemplar aquele horizonte serrano mágico. Ali miramos a Serra de São Macário, da Arada e Freita a Sul, o Vale do Bestança ali ao lado, e o Marão e o Alvão a Norte.

Estrada Faifa – Mós – Sobrado
Em publicações anteriores já citei algumas vezes que seguimos roteiros desprendidos do número e nome das estradas que percorremos. É comum alternarmos mil e uma voltas entre estradas nacionais, municipais, regionais. E algumas que até diria que nem estradas deviam ser consideradas! Brincadeiras à parte, cada vez que rumamos a um destino voltamos sempre com a mesma conclusão: é para lá dos acessos principais que Portugal ainda nos consegue surpreender. Como um reconhecimento pela ousadia de invadir o seu coração profundo.

O soberbo percurso pelo Montemuro
Não chega 50km a distância que separa a pequena aldeia de Faifa à de Sobrado. É ali que entramos na vertente sul do Montemuro. Mas os curtos quilómetros que as separam são as grandes atracções motociclísticas da serra. E uma das mais belas estradas do país para se fazer de mota. Falamos do conjunto EM550-1, CM1127 e EM550 que traça no mapa da região aquele roteiro panorâmico, e curvilíneo, que tem obrigatoriamente de ser incluído numa viagem de mota pelo Montemuro.
Iniciamos o percurso pelas estreitas, mas altamente belas EM550-1, CM1127. Estradas de piso nem sempre nas melhores condições, mas cujo seu estado é o pequeno preço a pagar pelo grande prazer que oferecem aos olhos dos visitantes. E, de repente, com os penedos graníticos do alto das Portas de Montemuro acima de nós, entramos na EM550 recém pavimentada. Larga e permissiva. Curvilínea e arrebatadora. Como é que tantos anos a passar ali ao lado nunca a tínhamos conhecido? Prometemos mais tarde fazer-lhe a devida justiça, divulgando-a com afinco neste roteiro.




Estrada de montanha Tulha-Aveloso
Seguimos em direcção a Tulha, para mais uma subida às alturas. Suspeitamos ser CM1032 o nome da estrada que une Tulha à pequena aldeia de Aveloso numa distância aproximada de 6 km. E se o anterior trajecto nos encantou, este deixou-nos sem repertório de adjectivos. Apesar de não ser recém pavimentada, este percurso é feito por uma estreita estrada que sobe a montanha em curvas em cotovelo pronunciado. Nesta época do ano, as cores de Primavera ali a revestem de um manto florido entre o amarelo e o lilás. Uma área de montanha praticamente inabitada, onde apenas o gado caprino e bovino deambula em tão acentuadas vertentes.
A subida termina na pequena aldeia de Aveloso com os seus socalcos verdejantes a adornar a paisagem. É imperativo voltar a descer. E a subir. Este percurso leva-nos a desejar absorver cada ângulo do trajecto. Que num dia soalheiro se torna ainda mais especial.




Ermida de S. Pedro do Campo
Data do século XVIII e implantada a cerca de 1100 metros de altitude, está a pequena ermida de S. Pedro do Campo. Instalada num amplo planalto, foi construída e dedicada a São Pedro para protecção e auxílio nas culturas desprotegidas na serra e sujeitas aos rigores das intempéries. O pequeno templo feito de granito, a rocha dominante, que se destaca numa paisagem inóspita.





Alvarenga, a Capital do Mundo
No nosso roteiro de viagem de mota pela Serra de Montemuro, todos os caminhos vão dar a Alvarenga. Dita como a Capital do Mundo, assim o indica a sinalética nas portas da vila, Alvarenga é aquele lugar onde tudo se concentra.

Seja num roteiro pela Serra de Montemuro, seja num roteiros pela Serra da Arada, São Macário ou Serra da Freita, Alvarenga parece unir todos os caminhos no mapa da região. Integrada do município de Arouca, distrito de Aveiro e incluída no mágico Arouca Geopark, Alvarenga é sinónimo de estadia prolongada, emocionantes actividades na natureza e rica gastronomia. Foi por isso o local eleito para pernoitar na região. Quem pernoitar em Alvarenga está a uma curta distância das principais atracções do Arouca Geopark:
- Ponte Suspensa 516, a maior ponte pedonal suspensa do mundo (com entrada em Alvarenga)
- Passadiços do Paiva
- Actividades aquáticas de aventura no rio Paiva


Informações práticas para uma viagem de mota pela Serra de Montemuro
🛏️ Sugestão de alojamento em Alvarenga
Foi na Quinta da Vila que encontrámos um pacato recanto para pernoitar. Um alojamento de Turismo Rural, instalado no centro da vila e nas encostas escavadas pelo rio Paiva. Composto por duas unidades que distam entre si cerca de 200 metros, de um lado estão os quartos e instalações criadas no restauro de uma antiga adega. Entre paredes de granito e latadas de vinha. Do outro o restauro de antigos abrigos para animais, em lajes de xisto e com vista para a piscina, que convida a um mergulho nos dias quentes. Para os dias frios, são as lareiras espalhadas pelas áreas comuns que nos aconchegam o corpo e a alma.
Para reservar estadia na Quinta da Vila e mais informações sobre o local consulte aqui: https://quintadavila.pt/

Sugestão de restaurante em Alvarenga
A uma curta distância de caminhada estão os vários restaurantes da região onde o Bife à Alvarenga é rei e a Vitela Assada a rainha. Foi na Casa dos Bifes Silva que tivemos a oportunidade de saborear a rica gastronomia cozinhada com mestria. E é por lá que recomendamos que estacionem para uma deliciosa refeição. Dada a afluência ao local, sugerimos que garanta o lugar reservando a refeição por telefone: +351 964 016 987.

Quando ir
Viajar de mota por Portugal é possível durante o ano inteiro de Norte a Sul, e o Montemuro não é excepção. Salvo pontuais quedas de neve que ocorrem nos meses de Inverno entre Dezembro a Fevereiro, as estradas são sempre transitáveis. Por sua vez, consideramos que é na Primavera (Março a meados de Junho) que um roteiro pela região mais encanta. É nesta época que o mundo florido das montanhas em redor ganha vida e se torna um privilégio poder fazer parte de tamanho espéctaculo natural.
Os meses de Outono tem também a sua beleza especial. Ali a serra ganha as cores amareladas, avermelhadas e acastanhadas da estação e todo o arvoredo e arbustos de folha caduca criam um roteiro com a sua beleza particular.
Para o nosso gosto pessoal, é nos meses de Verão que um roteiro pela região poderá ser menos interessante. Pelas elevadas temperaturas que se fazem sentir (que poderão ser combatidas com mergulhos numa das inúmeras praias fluviais) e pela maior afluência de pessoas ao local.

Praias fluviais
Pretende viajar de mota nos meses de Verão e compatibilizar um roteiro pelo Montemuro com mergulhos nas águas tépidas do rio Paiva? Sim, parece que o rio Paiva é famoso pelas amenas temperaturas das suas águas, que nos meses quentes poderão chegar aos 23º. Temperaturas não comuns a zonas fluviais serranas. Aqui seguem algumas praias fluviais a considerar, todas com estacionamento para motas a curta distância. No mapa abaixo incluímos a localização.
- Praia Fluvial de Meitriz
- Praia Fluvial do Areinho (num dos extremos dos Passadiços do Paiva)
- Praia Fluvial de Espiunca (num dos extremos dos Passadiços do Paiva)
- Praia Fluvial da Paradinha
- Praia Fluvial do Vau (a meio dos Passadiços do Paiva)
Fazer os Passadiços do Paiva
Os Passadiços do Paiva prolongam-se à beira do rio Paiva por uma extensão de cerca de 8 km entre as Praias do Areinho e a de Espiunca. O roteiro não é circular, mas a meio do percurso ( Praia do Vau) e nos seus extremos, existem transportes privados que levam os visitantes ao ponto de partida.
Se fizer os Passadiços do Paiva sem pernoitar na região, fazer a caminhada nos fatos de motociclista é desagradável. Por isso, sugerimos começar na Praia fluvial do Areinho, onde está o bar da praia e o Clube do Paiva que guarda o equipamento dos motociclistas nas suas salas.
Em redor existe um bom parque de estacionamento para motas. A partir dali é possível seguir com roupa mais leve para a caminhada pelos Passadiços e para a entrada da Ponte 516 Arouca, no pórtico de Canelas.

- Praia Fluvial do Areinho – Pórtico de Canelas da Ponte 516 Arouca: 20 minutos de caminhada
Para mais informações práticas sobre a Ponte 516 Arouca consulte aqui o nosso artigo: Visitar a Ponte Suspensa 516 Arouca, a maior do mundo!
Mapa detalhado do roteiro de viagem de mota pela Serra de Montemuro
Para consultar o mapa em detalhe, clique sobre ele ou utilize o canto superior direito para abrir directamente na página do Google Maps. Poderá fazer o zoom necessário para ver a rota em pormenor ou exportar para o GPS como preferir. Clicando no canto superior esquerdo, é também possível ler a legenda do mapa em detalhe. Pretende utilizar este mapa no seu aparelho de navegação e não sabe como o fazer? Consulte aqui o nosso artigo já publicado.
- Quilómetros totais: 200 km (mais a distância até lá)
- Duração da viagem sugerida: mínimo 2 dias
Sugestão de roteiros a incluir numa viagem pela região
Etapa anterior: Serras da Arada, Freita e São Macário
Etapa seguinte: No Vale Varosa, pelos caminhos dos monges de Cister – Entre a N2 e a N222, nas portas de Lamego
As vossas cronicas continuam fiéis e não deixam de nos continuar a encantar.
Muito obrigado pela partilha pois já andei por esses lados e Monte muro também me ficou sempre ao lado.
Bom dia Alberto! Muito obrigado pela mensagem. Montemuro é realmente pouco conhecido e também nós nunca por lá tínhamos andado! Ainda bem que já mudámos isso eheh Boas curvas!
Que nunca vos falte a gasolina! Obrigado pela partilha….
aahah assim esperamos Luís! Obrigado 😉 Boas curvas!